Um sistema sólido de educação disponibilizado à população potencializa outros pilares importantes para a sociedade como a saúde e a segurança nacional, além da economia em geral. Com foco nesse âmbito, vamos conceituar as perguntas que o governo brasileiro, a exemplo, não quer que você faça, pois além de provavelmente não haver respostas que estão dentro das suas possibilidades por questão dos métodos que se utilizam para governar, poderá resultar em evolução de criticidade e assim complicaria a grande pirâmide de interesses que envolve e mantém a política, sobretudo nos moldes da brasileira. A fim de propor foco e reflexão, vamos abordar em formato de série, onde as perguntas serão publicas uma por vez. Vamos lá.
1 – Porque não há educação básica financeira/orçamentária nas escolas?
Presente no curso de Administração e afins, disciplinas ou temas que abordam a educação financeira/orçamentária não está presente no ensino secundário ou ensino médio. Com exceção de exemplos clássicos dos exercícios matemáticos, os adolescentes não têm contato algum com qualquer noção de receitas e gastos. É basicamente empírico o conhecimento baseado tanto no que vê nos exemplos familiares, sociedade de seu microambiente econômico ou algo da mídia.
Ostentação: a luz brilhante no fim do túnel poço.
A grande observação é o fato que a garotada, além de não ter orientação sobre como ter um controle satisfatório de suas finanças, seja remuneração em função de colaborador aprendiz ou por meio dos pais, está a mercê da influência de outras formas de formação de opinião através da grande exposição às investidas consumistas e, ainda, respirarem o termo “ostentação”, muito presente em ritmos musicais do momento, ou seja, neste caso, logo a música, uma ferramenta poderosa para aplicar didática, expõe, infelizmente por conta do sucesso em repercussão, estilos de vida além da realidade.
A corrida dos ratos
Todos querem comprar, ter um padrão de vida superior, ter o eletroeletrônico ou acessório do momento, mas não compreendem as artimanhas das empresas de cartão de crédito, como economizar ou métodos de negociação por descontos. Eis então que mais uma geração entrará na chamada “corrida dos ratos” – termo presente no livro “Pai Rico, Pai Pobre”, best-seller de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter – onde a vida se resume em viver para trabalhar buscando se manter e a falta de noção básica financeira e estratégica faz as pessoas viverem limitadamente num ciclo de vida “estudar, trabalhar, pagar contas, passar a herança do ciclo”.