Você sempre tem a impressão que nunca sobra dinheiro no fim do mês?
Mesmo cortando alguns gastos, você ainda não entende o porquê não consegue economizar?
Que mais uma vez não conseguiu organizar seu orçamento pessoal?
E pior, logo após essas indagações lembra que sua próxima renda está parcialmente ou totalmente comprometida?
Identificou-se com esses questionamentos e não sabe o que fazer? Talvez até tenha a intenção de mudar sua rotina financeira, mas não sabe por onde começar.
Então, te convido a continuar essa leitura que traz questionamentos habituais e respostas que poderão ajudar a iniciar os seus primeiros passos rumo à uma vida financeira mais saudável e consciente.
Quanto eu quero economizar?
Aqui você tem que esclarecer para si mesmo o que pretende para sua vida e traçar uma meta do quanto deverá ou está disposto investir.
Adquirir um carro ou um apartamento, mobiliar a casa, fazer um curso, uma viagem dos sonhos ou até mesmo simplesmente complementar a aposentaria, etc.
Para aqueles que ainda não sabem e apenas querem ter disponível uma reserva, esse passo não será fundamental, mas ter um objetivo concretizado servirá como um incentivo que o impulsionará à educação do seu orçamento pessoal.
Onde está indo seu dinheiro?
Organização seria a palavra ideal para essa pergunta, afinal como você conseguirá visualizar os destinos do seu dinheiro sem organização, não é mesmo?
É preciso colocar seus gastos na “ponta do lápis”. Eu sei, é um trabalho chatinho de se fazer, ter que ficar lembrando de tudo, mas garanto que realmente funciona. De imediato você consegue enxergar o quanto e quantas vezes seu dinheiro é empreendido em algo.
Esse será o “pontapé” para aumentar seu interesse em realizar, finalmente, a melhoria do seu orçamento pessoal.
Quais são os gastos indispensáveis e dispensáveis?
Talvez é o passo mais dolorido, mas primordial. Dolorido porque é onde os cortes devem acontecer.
Nesse ponto, tem que separar o que é essencial dos supérfluos e desperdícios, não digo que você irá abandonar todo o seu lazer, ninguém é de ferro, mas é importante conscientizar-se que sacríficos deverão ser feitos, incluindo a prática de distinguir e retirar os gastos desnecessários e em excessos do seu orçamento para não prejudicar seus planos.
Outra dica de ouro é, identificar coisas do dia a dia que você consegue cortar ou substituir por outra mais barata.
Para você conseguir classificar melhor suas finanças, aconselho priorizar sempre a quitação das dívidas, para evitar juros e taxas. A partir disso, além da reserva do seu objetivo, distribua uma certa porcentagem para os seus gastos, partindo das despesas de “sobrevivência” (aluguel, luz, água, educação e afins) e por fim, outra que provavelmente será de menor proporção, para o seu lazer.
Como manter meu orçamento pessoal?
Para conseguir economizar deve-se apreender a ter disciplina.
Não é uma tarefa fácil, já que somos bombardeados de propagandas que nos induzem ao consumismo, então a todo momento temos que manter o foco e tomar cuidado com os gastos que parecem insignificantes. Na verdade, aí é que moram os grandes vilões, uma promoção irresistível (muitas vezes algo que não é necessário no momento), um cafezinho a mais aqui, um almoço a mais ali, uma cervejinha a mais acolá, que quando somados durante a semana ou no mês provocam um “rombo” no seu orçamento.
Acredito que será o passo mais trabalhoso, mas não desista, no final este manterá seu orçamento pessoal nos trilhos.
Existe uma variedade de outros meios para economizar, como por exemplo: distribuir porcentagens mais indicadas da sua renda às necessidades, aprender a investir em vez de apenas poupar, preservar produtos com maior impacto financeiro, reciclagens e outros. Portanto, essas dicas ficarão para uma próxima publicação, porque até aqui o objetivo está em demonstrar os passos iniciais para sair do desconforto financeiro e da procrastinação da economia pessoal.
Espero que essas dicas ajudem e desejo boa sorte nos seus planos financeiros.
Qualquer dúvida ou sugestão deixe seu comentário abaixo.
Até a próxima publicação.
Fonte: Charleane Silva – Projetos Econômicos